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As obras da Igreja devem ser feitas com coração de pobreza, afirma o Papa

Papa Francisco

VATICANO, 11 Jun. 13 / 02:54 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia naMissa celebrada nesta manhã na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco remarcou que as obras da Igreja, embora algumas sejam um pouco complexas, devem-se realizar “com coração de pobreza, não com coração de investimento ou de empresário”.

O Santo Padre sublinhou que “o anúncio do Evangelho deve ser feito no caminho da pobreza. O testemunho desta pobreza: não tenho riquezas, a minha riqueza é somente o dom que recebi, Deus”.

“A gratuidade: esta é a nossa riqueza! E esta pobreza nos salva do nos tornarmos organizadores, empresários”.

O Papa sublinhou o mandamento de Jesus “recebestes de graça, de graça dai!”, e advertiu que “quando nós pretendemos fazer isso de tal forma que deixamos a graça de lado, o Evangelho não é eficaz”.

“A pregação evangélica nasce da gratuidade, da surpresa da salvação. E aquilo que eu recebi gratuitamente, devo dar gratuitamente”, disse o Papa, assinalando que os apóstolos “atuaram assim desde o início”.

“São Pedro não tinha uma conta bancária, e quando teve que pagar os impostos, o Senhor o enviou ao mar para pescar um peixe e encontrar a moeda dentro do peixe para pagar. Felipe, quando encontrou o ministro da economia da rainha Candace, não pensou: ‘Ah, bem, façamos uma organização para sustentar o Evangelho…’ Não! Não fez um ‘negócio’ com ele: anunciou, batizou e foi embora”.

Francisco indicou que “a Igreja não é uma ONG. É outra coisa, mais importante, e nasce desta gratuidade. Recebida e anunciada”.

A pobreza “é um dos sinais desta gratuidade”, ao tempo que o outro sinal é “a capacidade de louvor. Quando um apóstolo não vive esta gratuidade, perde a capacidade de louvar o Senhor”.

Louvar o Senhor, disse o Papa, “é essencialmente gratuito, é uma oraçãogratuita: não pedimos, só louvamos”.

O Reino de Deus, assinalou o Santo Padre, “é um dom gratuito” e advertiu que desde as origens da comunidade cristã existiu “a tentação de buscar força para além da gratuidade”, o que cria confusão, pois nesses casos “o anúncio parece proselitismo, e por esse caminho não se avança”.

Entretanto, remarcou, “nossa força é a gratuidade do Evangelho”, pois o Senhor “nos convidou a anunciar, não a fazer partidários”.

Citando Bento XVI, Francisco sublinhou que “a Igreja cresce não por proselitismo, mas sim por atração, e essa atração vem do testemunho daqueles que desde a gratuidade anunciam a gratuidade da salvação”.

“Quando encontramos apóstolos que querem fazer uma Igreja rica e uma Igreja sem a gratuidade do louvor, a Igreja envelhece, a Igreja se converte em uma ONG, a Igreja não tem vida“, advertiu.

O Santo Padre exortou os fiéis pedir ao Senhor “a graça de reconhecer esta gratuidade: ‘recebestes de graça, de graça dai. Reconhecer esta gratuidade, este dom de Deus. E também nós prosseguirmos na pregação evangélica com esta gratuidade”.

Sem o sal de Jesus somos insípidos e nos tornamos cristãos de museu, diz o Papa

VATICANO, 23 Mai. 13 / 01:59 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia daMissa celebrada hoje na Casa Santa Marta, o Papa Francisco disse que quando o cristão não é sal de fé, esperança e caridade para os outros, quando não é o sal de Jesus, torna-se insípido e se converte em um “cristão de museu” que não faz nada.

O Santo Padre recordou que com sua Ressurreição para nos salvar, Jesus nos deu o sal para dar “sabor” à vida de outros, mas temos que estar atentos para que este sal “não se torne insípido, não perca sua força”. Este sal “não é para conservá-lo, porque o sal que se mantém no saleiro não faz nada, não serve”.

O Papa disse também que “o sal tem também outra particularidade: quando o sal se usa bem, não se sente o gosto do sal, seu sabor… Não se sente! Sente-se o sabor de cada prato: o sal ajuda a que o sabor do prato seja melhor, conserve-se melhor, mais saboroso. Esta é a originalidade cristã!”.

“Quando anunciamos a fé com este sal, os que recebem o anúncio o recebem segundo sua própria peculiaridade, como os pratos de comida e assim cada um, com sua própria peculiaridade recebe o sal e se torna melhor”.

O Papa destacou que “a originalidade cristã não é uma uniformidade! Toma a cada um como é, com sua personalidade, com suas características, com sua cultura e o deixa com isso, porque é uma riqueza. Mas lhe dá mais para ter sabor! Esta originalidade cristã é tão bela que quando se quer a todos uniformes -todos salgados da mesma forma- as coisas se tornam como quando se coloca muito sal e se sente somente esse gosto e não o gosto do prato. A originalidade cristã é justamente isto: cada um é como é, com os dons que o Senhor deu”.

Dar este sal aos demais, continuou, significa “sair com a mensagem, sair com esta riqueza que nós temos o sal e dá-lo aos outros”.

“Assim o sal se conserva, não perde seu sabor. Com a adoração do Senhor transcendo de mim mesmo ao Senhor e com o anúncio evangélico saio de mim mesmo para dar a mensagem. Mas se não fizermos isto o sal ficará no saleiro e nos converteremos em cristãos de museu”.

“Podemos fazer ver o sal: este é meu sal. Que belo que é! Este é o sal que recebi no Batismo, este é o que recebi na Crisma, esta é o que recebi na catequese… mas cuidado: não sejam cristãos de museu! Um sal sem sabor, um sal que não faz nada!”

Não se pode entender a vida cristã sem o Espírito Santo, diz o Papa

VATICANO, 06 Mai. 13 / 02:41 pm (ACI/EWTN Noticias).- Na Missa que celebrou nesta manhã na Casa Santa Marta, o Papa Francisco assinalou que “não se pode entender a vida cristã sem a presença do Espírito Santo” que leva o fiel a Jesus, que o acompanha no caminho e lhe dá a vitalidade que necessita para sustentar-se.

Assim o indicou o Santo Padre na homilia da Eucaristia em que estiveram presentes alguns empregados da fábrica de São Pedro. O Papa disse que o Espírito Santo é “justamente Deus, a Pessoa Deus, que dá testemunho de Jesus Cristo em nós” e que “defende-nos” e “sempre está ao nosso lado para nos sustentar”:

“Não se pode entender a vida cristã sem a presença do Espírito Santo: não seria cristã. Seria uma vida religiosa, pagã, piedosa, que crê em Deus, mas sem a vitalidade que Jesus quer para seus discípulos. E aquilo que dá a vitalidade é a presença do Espírito Santo em nós”.

“O Espírito nos dá testemunho de Jesus para que possamos transmiti-lo aos outros”, precisou Francisco.

“A primeira leitura fala de um belo episódio: o de Lídia, a mulher que ouvia Paulo e a quem o Senhor o Senhor abriu o coração para que ouvisse as palavras do Apóstolo. É isto que o Espírito Santo faz: abre nosso coração para conhecermos Jesus. Sem Ele não podemos conhecer Jesus. Nos prepara ao encontro, nos faz caminhar no caminho de Jesus. O Espírito Santo atua em nós durante todo o dia, durante toda nossa vida, como testemunho que nos diz onde está Jesus”.

O Papa exortou rezar, como o caminho para ter, em “cada momento”, a graça da “fecundidade da Páscoa“. Uma riqueza possível graças ao Espírito Santo. O Bispo de Roma refletiu deste modo sobre “o exame de consciência”, “que os cristãos realizam com respeito ao dia que viveram”, um “exercício” que “faz bem para nós porque é tomar consciência daquilo que o Senhor fez em nosso coração”.

“Peçamos a graça de nos acostumar à presença deste companheiro de caminho, o Espírito Santo, desta testemunha de Jesus que nos diz onde está Jesus, como encontrar Jesus, o que Ele nos fala. Graça de termos uma certa familiaridade com o Espírito Santo que é um amigo.

“Porque é uma presença divina que nos ajuda a seguir adiante em nossa vida de cristãos. Peçamos hoje esta graça. E isto fará que, como fazemos naoração, em cada momento tenhamos presente a fecundidade da Páscoa. Assim seja”, concluiu.

Wikatolica – Sua enciclopédia católica livre

Neste último dia 13/05, dia de Nossa Senhora de Fátima e dia das mães, Alessandro Lima, apologista católico, estudioso dos Escritos Patrísticos, fundador e Diretor do nosso apostolado, lançou mais um projeto: Wikatolica, sua enciclopédia católica livre.

“O objetivo é proporcionar aos católicos brasileiros informações confiáveis e autorizadas, sobre a riqueza da doutrina e da teologia católicas. Além é claro, a vida dos santos e seus exemplos de luta e vitória” – explica Alessandro Lima.

Como é uma enciclopédia livre, aos moldes da Wikipedia, qualquer pessoa pode colaborar com a confecção e desenvolvimento do conteúdo, porém, somente usuários registrados poderão participar do projeto. “A política de registro de colaboradores é fundamental para evitar alguns problemas pelos quais passa a Wikipedia, como o vandalismo de conteúdo e a guerra de edições. A sugestão foi do meu irmão e sempre parceiro em Cristo, Carlos Martins Nabeto”, continua Alessandro Lima.

Na própria home da Wikatolica, há links para páginas com instruções de como você pode começar a colaborar com o projeto, como as páginas “Como começar” e “Guia”.

Ainda Alessandro: “Este ano o Veritatis Splendor completa dez anos. Foram anos de muito trabalho passando informações confiáveis e formando melhor os fiéis católicos. Agora, eu espero que nossos leitores possam contruibuir com o conhecimento que adquiriram conosco ou com as fontes que indicamos, possibilitando que outras pessoas tenham acesso à informação e à uma boa formação totalmente gratuitos”.

O endereço de Wikatolica é http://wikatolica.com.br.

A divindade de Cristo é a Pedra Angular que sustenta a fé e a Igreja Cristã

Na sua primeira pregação de Quaresma Padre Cantalamessa convida a ler os Padres da Igreja para redescobrir a riqueza, a beleza e a felicidade do crer

ROMA, sexta-feira, 9 de março de 2012 (ZENIT.org) – “A divindade de Cristo é, hoje, a verdade com a qual a Igreja está de pé ou cai” e “nunca houve na história uma renovação da Igreja que não tenha sido também um retorno aos Padres”.

Foi o que disse padre Raniero Cantalamessa ofmcap, na sua Primeira Pregação de Quaresma pronunciada hoje 9 de março na Capela “Redemptoris Mater” no Vaticano, na presença do Papa Bento XVI.

O Pregador da Casa Pontifícia explicou que, em preparação para o ano da fé, as quatro pregações da Quaresma têm a intenção de retomar o impulso e o frescor da nossa fé, através de um contato renovado com os “gigantes da fé” do passado.

E, em particular, com quatro grandes Doutores da Igreja Oriental: Atanásio, Basílio, Gregório Nazianzeno e Gregório de Nissa em relação aos temas da divindade de Cristo, do Espírito Santo, da Trindade e do conhecimento de Deus.

“O que gostaríamos de aprender com os Padres – explicou Padre Cantalamessa – não é tanto como anunciar a fé ao mundo, e nem sequer como defender a fé contra os erros, é, ao invés, como diz São Paulo, passar de uma fé acreditada para uma fé vivida”.

Nesta primeira pregação de Quaresma, Padre Cantalamessa iniciou com Santo Atanásio, bispo de Alexandria, nascido em 295 e morto em 373. Um personagem do qual se escreveu: “Poucos padres deixaram uma marca tão profunda na história da Igreja como ele.”

O dogma pelo qual Santo Atanásio padeceu sete vezes o exílio foi o da divindade de Cristo. Segundo o Pregador da Casa Pontifícia: “A divindade de Cristo é hoje o verdadeiro ‘articulis stantis et cadentis ecclesiae’, a verdade com a qual a Igreja está de pé ou cai”.

Sem a fé na divindade de Cristo: Deus está longe, Cristo permanece no seu tempo, o Evangelho é um dos muitos livros religiosos da humanidade, a Igreja, uma simples instituição, a evangelização, uma propaganda, a liturgia, uma evocação de um passado que se foi, a moral cristã, um peso muito pesado e um jugo tudo, menos suave.

Mas com a fé na divindade de Cristo: Deus é o Emanuel, o Deus conosco, Cristo é o Ressuscitado que vive no Espírito, o Evangelho, palavra definitiva de Deus para toda a humanidade, a Igreja, sacramento universal de salvação , a evangelização, compartilhamento de um dom, a liturgia, encontro alegre com o Ressuscitado, a vida presente, o começo da eternidade.

“A fé na divindade de Cristo – sublinhou padre Cantalamessa – nos é indispesável nesses momentos para manter viva a esperança sobre o futuro da Igreja e do mundo”.

Contra os gnósticos que negavam a verdadeira humanidade de Cristo, Tertuliano levantou, na sua época, o grito: “Não tirem do mundo a sua única esperança!” por este motivo, destacou o pregador, “nós temos que repetir isso hoje para aqueles que se recusam a acreditar na divindade de Cristo”.

Padre Cantalamessa concluiu lembrando que “Aos apóstolos, depois de ter acalmado a tempestade, Jesus disse uma palavra que repete hoje aos seus sucessores:” Coragem! Sou eu, não tenhais medo “.

[Tradução Thácio Siqueira]

Cristo é a referência insubstituível da caridade

Arcebispo convida a promover a cultura cristã

BELO HORIZONTE, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- “Na polissemia das culturas que confeccionam o rico mapa da humanidade na sua história, não se podem desconsiderar o patrimônio e a força de referência da Cultura Cristã”, afirma o arcebispo de Belo Horizonte (Brasil), Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

Em artigo enviado a ZENIT nesta sexta-feira, o prelado afirma que, quem crê em Cristo, tem a tarefa de promover a Cultura Cristã.

O substrato da Cultura Cristã “é consistente e tem força de sustentação de projetos e entendimentos necessários para a construção da paz e a conquista da justiça”.

Essa riqueza – segundo o arcebispo –, “não pode ser relativizada ou travestida por práticas religiosas que reduzem a nobreza e largueza do ideal cristão a interesses que, mesquinhamente, estão no âmago do proselitismo, da prosperidade ou da pretensiosa e falsa manipulação miraculosa da ação e da presença de Deus”.

“A cultura cristã tem uma fonte inesgotável na rica dinâmica da fé que o Cristianismo configura”, explica.

Dom Walmor cita como exemplo “a ajuda clarividente que o Cristianismo oferece quando se trata da distinção entre religião e política e o princípio da liberdade religiosa”.

“É inquestionável o grande relevo, no plano histórico e cultural, desse entendimento. Outros discernimentos geram e alimentam fundamentalismos e totalitarismos perniciosos para a liberdade humana e a indispensável consideração da autonomia das realidades terrestres”, afirma.

“A cultura cristã recebe riquezas fantásticas da dinâmica da fé radicada nos Evangelhos, proporcionando uma visão de equilíbrio indispensável para o presente e futuro da história da humanidade. A fé cristã cultiva e conserva, por sentido de fidelidade, o inestimável patrimônio, em entendimento e prática, da transcendência da pessoa humana.”

O arcebispo enfatiza que a dinâmica da fé cristã “guarda perenemente uma fonte de sustento que a humanidade precisa para encontrar respostas e saídas para questões cruciais vividas nesse momento”.

Dom Walmor recorda que a “preocupação justa com os mecanismos de sustentabilidade da vida em nosso planeta guarda a questão candente e instigante sobre o sentido e o fim da aventura humana, incluindo a sua necessidade de paz e de justiça”.

“Quem, além de Deus, pode oferecer uma resposta plenamente adequada às interrogações humanas mais radicais? Esta resposta, que só Deus pode dar, se revela e se dá no seu Filho, Jesus Cristo, feito homem, o Redentor da humanidade, por sua morte e ressurreição vitoriosa”, afirma.

Cristo “é a fonte inesgotável e referência insubstituível da caridade que pode transformar completamente o homem, fomentando a prática da justiça e fecundando as inadiáveis transformações sociais e políticas”.

Quem crê em Cristo – prossegue Dom Walmor – “tem a tarefa de analisar bem o mapa demográfico, a política e as culturas, empenhando-se na promoção da Cultura Cristã”.

Parábola do Semeador

Saiu o semeador a semear a sua semente. E ao semear, parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.

Outra caiu no pedregulho; e, tendo nascido, secou, por falta de umidade.

Outra caiu entre os espinhos; cresceram com ela os espinhos, e sufocaram-na.

Outra, porém, caiu em terra boa; tendo crescido, produziu fruto cem por um. Dito isto, Jesus acrescentou alteando a voz: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Os seus discípulos perguntaram-lhe a significação desta parábola.

Ele respondeu: A vós é concedido conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala por parábolas; de forma que vendo não vejam, e ouvindo não entendam.

Eis o que significa esta parábola: a semente é a palavra de Deus.

Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem; mas depois vem o demônio e lhes tira a palavra do coração, para que não creiam nem se salvem.

Aqueles que a recebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque crêem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam.

A que caiu entre os espinhos, estes são os que ouvem a palavra, mas prosseguindo o caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e prazeres da vida, e assim os seus frutos não amadurecem.

A que caiu na terra boa são os que ouvem a palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança.

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