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Bento XVI: Não há futuro para a humanidade sem a família Constituída sobre o matrimônio entre homem e mulher

VATICANO, 06 Jun. 12 / 02:51 pm (ACI/EWTN Noticias)

Na audiência geral desta quarta-feira, o Papa Bento XVI assinalou que não há futuro para a humanidade sem a família constituída sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher, chamada a ser Igreja doméstica e santuário da vida.

O Santo Padre recordou assim sua recente viagem a Milão (Itália) para o 7º Encontro Mundial das Famílias celebrado entre os dias 30 de maio e 3 de junho sob o lema “A família, o trabalho e a festa”.

Em relação ao evento, Bento XVI afirmou aos presentes: “ainda levo em meus olhos e em meu coração as imagens e as emoções deste evento inesquecível e maravilhoso, que transformou Milão em uma cidade das famílias: famílias provenientes de todo o mundo, unidas pela alegria de acreditar em Jesus Cristo”.

Depois de agradecer aos participantes pela sua disposição para serem testemunhas do “Evangelho da Família”, o Papa ressaltou que “não há futuro para a humanidade sem a família; especialmente os jovens, para aprender os valores que dão sentido à existência, têm necessidade de nascer e crescer nessa comunidade de vida e de amor que Deus quis para o homem e a mulher”.

Recordando sua visita ao teatro Scala de Milão, o Papa afirmou que “ao final daquele intenso momento artístico e espiritual, quis fazer referência à família do terceiro milênio, recordando que, em família se experimenta pela primeira vez como a pessoa humana não foi criada para viver fechada em si mesma, mas em relação com outros; é em família que se começa a acender no coração a luz da paz para que ela ilumine este nosso mundo”.

“No dia seguinte, na catedral cheia de sacerdotes, religiosos e seminaristas, na presença de numerosos cardeais e bispos, vindos a Milão de diversos Países de todo o mundo, celebrei a Hora Média, segundo a liturgia ambrosiana. Ali quis fazer insistência no valor do celibato e da virgindade consagrada, tão queridas ao grande Santo Ambrosio”.

O Santo Padre ressaltou que “o celibato e a virgindade na Igreja são um sinal luminoso do amor a Deus e ao próximo, que parte de uma relação sempre mais íntima com Cristo na oração e se expressa no dom total de si mesmo”.

O Papa também se referiu a seu encontro com os jovens no estadio Giuseppe Meazza onde se encontrou com os crismandos e os convidou a “dizer um ‘sim’ livre e consciente ao Evangelho de Jesus, aceitando os dons do Espírito Santo, que permitem a formação dos cristãos, a viver o Evangelho e ser membros ativos da comunidade. Animei-os a estarem comprometidos, em particular no estudo e no serviço generoso ao próximo”.

Sobre a festa dos testemunhos no Parque Bresso, o Pontífice recordou algumas das palavras que disse sobre temas complicados do nosso tempo como “a crise econômica, a dificuldade de conciliar o tempo do trabalho com o da família, a difusão das separações e divórcios, assim como as interrogantes existenciais que afetam adultos, crianças e jovens”.

“Aqui queria recordar o que disse em defesa do tempo para a família, ameaçado por uma espécie de ‘prepotência’ dos compromissos de trabalho: o domingo, o dia do Senhor e do homem, é um dia no qual todos devem ser livres, livres para a família e livres para Deus. Defendendo o domingo, defende-se a liberdade do homem!”

Sobre a Missa de encerramento no domingo 3 de junho, Bento XVI recordou que dirigiu um chamado a “construir comunidades eclesiais, que sejam cada vez mais, ‘família’, capazes de refletir a beleza da Santíssima Trindade e de evangelizar, não só com a palavra mas também por ‘irradiação’, com a força do amor vivido, porque o amor é a única força que pode transformar o mundo”.

“Além disso, fiz insistência na importância da ‘tríade’ da família, do trabalho e da festa. Três dons de Deus, três dimensões de nossas vidas, que precisam encontrar um equilíbrio harmônico para construir sociedades com um rosto humano”.

O Papa sublinhou logo que “o Encontro Mundial de Milão foi uma eloqüente ‘epifania–manifestação’ da família, que se mostrou em suas diversas expressões, assim como também na unicidade de sua identidade substancial: a de uma comunhão de amor, fundada sobre o matrimônio e chamada a ser santuário da vida, pequena Igreja, célula da sociedade”.

“Desde Milão foi lançado ao mundo uma mensagem de esperança, substanciada com experiências vividas:que é  possível e alegre, embora difícil, experimentar o amor verdadeiro, o amor “para sempre”, aberto à vida; que é possível participar como família na missão da Igreja e na construção da sociedade”.

Para concluir o Papa Bento XVI fez votos para que, graças à ajuda de Deus e à especial proteção de Maria Santíssima, Rainha da Família, a experiência vivida em Milão será portadora de frutos abundantes para o caminho da Igreja, e um novo impulso para uma maior atenção à causa da família, que é a causa mesma do homem e da civilização. Obrigado”.

Finalmente o Papa saudou os peregrinos em diversas línguas incluindo o português: “Saúdo com grande afeto e alegria todos os peregrinos lusófonos, de modo especial a quantos vieram de Angola e do Brasil com o desejo de encontrar o Sucessor de Pedro. Desça a minha bênção sobre vós, vossas famílias e comunidades ao serviço do menor, dos mais pequeninos e necessitados.”

Deus tem em suas mãos o mundo e a Igreja vive apesar dos adversários, afirma o Papa

MILÃO, 04 Jun. 12 / 11:46 am (ACI/EWTN Noticias)

O Papa Bento XVI assinalou que embora pareça que a Igreja está a mercê de adversários difíceis, Deus sempre tem em suas mãos o governo do mundo e o coração dos homens.

Assim o indicou o Santo Padre ao concluir ontem o almoço na sede do Arcebispado de Milão (Itália), onde esteve hospedado desde sexta-feira por ocasião do VII Encontro Mundial das Famílias realizado sob o lema: “A família, o trabalho e a festa” no qual participaram pouco mais de um milhão de pessoas de 150 países do mundo inteiro.

Em um brevíssimo discurso improvisado, o Papa disse: “queria simplesmente dizer obrigado por tudo o que vivi nestes dias: esta experiência de Igreja viva”.

“Se alguma vez se pode pensar que a barca de Pedro está realmente a mercê de adversários difíceis, também é verdade que vemos que o Senhor está presente, vivo, que ressuscitou realmente, e tem em suas mãos o governo do mundo e o coração dos homens”, afirmou.

“Esta experiência de Igreja viva, que vive do amor de Deus, que vive por Cristo ressuscitado, é o dom destes dias. Por isso damos graças ao Senhor”, concluiu.

Depois disto, o Papa recebeu a saudação do atual Arcebispo de Milão e do Arcebispo Emérito da cidade, Cardeal Angelo Scola e Cardeal Dionigi Tettamanzi, respectivamente. Logo depois das saudações, este último obsequiou ao Santo Padre uma cópia do Evangélico ambrosiano, trabalhado por vários artistas italianos em cuja capa havia um ícone representando o Céu.

Dar testemunho jubiloso da verdade do Evangelho, exorta o Papa

Vaticano, 20 Set. 11 / 06:17 pm (ACI/EWTN Noticias)

Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos católicos do Reino Unido no aniversário de sua visita a esta nação. No texto ele alenta os fiéis a “darem um testemunho jubiloso da verdade do Evangelho”.

Na mensagem assinada pelo Secretário de estado, Cardeal Tarcisio Bertone, o Santo Padre expressou sua gratidão pelas “calorosas boas-vindas” que recebeu na Inglaterra, aonde foi beatificar o Cardeal John Henry Newman.

No domingo celebrou-se na Catedral de Westminster (Londres) uma Missa de ação de graças na qual participaram todos os bispos e os seminaristas locais, assim como alguns representantes anglicanos e do governo.

Em sua mensagem, o Papa expressou sua esperança de que a celebração “sirva como uma nova exortação a responder ao desafio lançado há um ano: dar um testemunho jubiloso da verdade do Evangelho, que liberta as mentes e ilumina os esforços por viver sabiamente e bem na sociedade”.

O Papa animou também os seminaristas “a terem o olhar fixo em Jesus Cristo”, para dedicar-se completamente à formação intelectual e espiritual, e para ser “firmes arautos da nova evangelização”.

O Papa também recordou a beatificação do Cardeal Newman. Naquela ocasião, em 19 de setembro de 2010, Bento XVI explicou que o lema deste sacerdote “cor ad cor loquitur” (o coração fala ao coração), “oferece-nos a perspectiva de sua compreensão da vida cristã como uma chamada à santidade, experimentada como o desejo profundo do coração humano de entrar em comunhão íntima com o Coração de Deus”.

Bento XVI: “O coração do Brasil é a Eucaristia”

O Papa, unido espiritualmente ao Congresso Eucarístico de Brasília

CIDADE DO VATICANO, domingo, 9 de Maio de 2010 (ZENIT.org).- “Que possam todos vós, pastores e povo fiel, redescobrir que o coração do Brasil é a Eucaristia”, proclamou hoje o Papa Bento XVI aos peregrinos brasileiros, reunidos na Praça de São Pedro durante a oração do Regina Caeli.

O Papa quis manifestar a proximidade espiritual dele com o povo brasileiro, “que se encontrará na capital, Brasília, para celebrar o XVI Congresso Eucarístico Nacional, de quinta-feira a domingo que vem, com a presença de meu correspondente especial, Dom Cláudio Humes”.

“No lema do Congresso aparecem as palavras dos discípulos de Emaús ‘Fica conosco, Senhor’, expressão do desejo que palpita no coração de todo o ser humano”, afirmou aos presentes.

Precisamente, sublinhou: “É exatamente no Santíssimo Sacramento do Altar que Jesus mostra sua vontade de estar conosco, de viver em nós, de doar-se a nós”.

“Sua adoração nos leva a reconhecer a primazia de Deus, porque Ele pode transformar o coração dos homens, elevando-os à união com Cristo em um único Corpo”, explicou, até o ponto de que “nós experimentamos a comunhão com um Amor que nós não podemos manter para nós mesmos: este exige ser comunicado aos demais para se poder construir uma sociedade mais justa”.

Recordando a proximidade da conclusão do Ano Sacerdotal, o Papa quis convidar todos os sacerdotes a “cultivar uma espiritualidade profundamente eucarística a exemplo do Santo Cura de Ars que, procurando unir seu sacrifício pessoal ao de Cristo, atualizado no Altar, exclamava: “Que bem faz um padre ao oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!”.

O Papa se despediu dos peregrinos rogando a intercessão da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida “de forma que, para que, alimentados pela Eucaristia, pão da Unidade, sejam verdadeiros Discípulos Missionários”.

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