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Antífonas Maiores: Ó Rei das nações

Fonte: Portal A12

Pe. Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

O Rex gentium

et desideratus earum

lapisque angularis,

qui facis utraque unum:

Veni et salva hominem quem de limo formasti.

Ó Rei das nações

e objeto de seus desejos,

pedra angular

que reunis em vós judeus e gentios:

Vinde e salvai o homem que do limo formastes

Referências Bíblicas: Ag 2,7; Is 28,16; Sl 117,22; Ef 2,14-20; Gn 2,7.

Esta antífona canta o Filho de Deus com a pedra angular, a pedra principal de qualquer construção. No Antigo Testamento, o Senhor é chamado como sendo a Rocha. O rei das nações vai restituir ao homem pecador com a a imagem e semelhança de Deus. Cristo, pela redenção, congregará na unidade todos os filhos dispersos e assim haverá um só rebanho e um só pastor. Ela também nos recorda que viemos do “pó e para o pó voltaremos”.

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61 – A Resposta Católica: “Por que o Deus do Antigo Testamento é tão sanguinário?”

Fonte: Christo Nihil Praeponere

Como explicar ao homem moderno, cada vez mais inserido na cultura do “faça amor, não faça a guerra” e do politicamente correto, a existência nas Sagradas Escrituras de tantas passagens obscuras e difíceis por causa da violência e imoralidade nelas referidas?

Quem responde é o Papa Bento XVI, na exortação apostólica “Verbum Domini”, quando diz que “a revelação adapta-se ao nível cultural e moral de épocas antigas”, assim, as passagens que causam espanto devem ser lidas também em seu contexto histórico e sob a ótica da pedagogia divina.

Neste episódio da Resposta Católica, saberemos qual o ponto de convergência entre o Antigo e o Novo Testamento e como a Palavra se cumpre e floresce mesmo com tanto sangue derramado.

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Questionando os Protestantes – IV

Jesus bebeu suco de uva na Última Ceia?

Não. Jesus usou vinho… e vinho fermentado!

A maioria dos Evangélicos usa suco de uva porque tem um tabu contra o vinho, por ser bebida alcoólica. O fato é que Jesus certamente bebeu vinho (Luc 7,33-34) e também o bebeu nas Bodas de Caná (Jo 2).

A palavra grega para vinho é “oinos”. A palavra grega usada no Novo Testamento para “bêbado” ou “bebedor de vinho” é derivada também de “oinos”. Basicamente significa alguém que bebe vinho exageradamente.

No relato evangélico da Ceia do Senhor foi usada uma terminologia que pode ser interpretada por vinho ou suco de uva, assim como “cálice” ou “fruto do vinho”. Contudo, São Paulo em sua Primeira Epístola aos Coríntios censura-os por ficarem bêbados durante a Ceia do Senhor. Seria impossível para os Coríntios ficarem bêbados se usassem somente suco de uva. Paulo também nunca cuidou de corrigi-los, dizendo-os para usarem suco de uva ao invés de vinho. Portanto, a leitura mais exata indica que foi usado vinho na Ceia do Senhor.

Olhando para o contexto histórico, a Igreja sempre usou vinho. O uso do vinho não foi objeto de discussão até o séc. XVI. Durante a refeição da Páscoa, os Judeus, hoje assim como há 2.000 anos, a celebram com vinho (v. Unger’s Bible Dictionary, verbete “Lord’s Supper”). O tabu contra o uso do vinho é uma restrição recente feita pelos homens, mas não provém de Deus (v. Deuteronômio 14,26, se você ainda acredita que Deus proibiu o uso do álcool).

Por que você usa suco de uva na ceia do Senhor, se Jesus usou vinho? Por que você usa suco de uva se a Igreja histórica sempre usou vinho?

Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.

Questionando os Protestantes – II

Tem a Bíblia um índice de Livros inspirados? Ou contém a Bíblia uma lista que declara autoritariamente quais livros devem fazer parte dela?

Não, não tem. A lista dos livros que compõem o Cânon do Novo Testamento foi discutida durante os primeiros quatro séculos da história cristã.

O Apocalipse, Hebreus, Tiago, 2Pedro e Judas são alguns dos livros cuja canonicidade foi controvertida. Em adição, alguns cristãos primitivos julgaram que obras como a Didaqué, a Epístola de Barnabé, o Pastor de Hermas e a Epístola de Clemente eram inspiradas. Não foi senão quase no século V (Concílio de Cartago, ano 397) que o Cânon oficial foi definido. Isto quanto ao Novo Testamento, mas quanto ao Antigo Testamento? Foi também tema de discussões definir quais os livros pertenciam ao Cânon do Antigo Testamento. [O próprio Concílio de Cartago tratou do assunto]. Santo Agostinho sustentou que os Apócrifos (Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1-2Macabeus e adições gregas a Ester e Daniel) eram canônicos, enquanto que São Jerônimo não os considerava como canônicos. De fato, o nome “Apócrifos” foi dado por São Jerônimo quando se empenhava no trabalho da Vulgata (tradução latina das Escrituras). Na versão hebraica das Escrituras, os Apócrifos eram comumente deixados de lado, enquanto que na versão grega (a Septuaginta) os Apócrifos foram incluídos.

Desde aproximadamente o século V, os Apócrifos foram considerados Escrituras, embora não tivesse havido uma declaração que pusesse um ponto final.

Tudo isso mudou quando os Reformadores determinaram o seu Cânon das Escrituras e rejeitaram os Apócrifos. Como resposta, a Igreja Católica, no Concílio de Trento, declarou a canonicidade dos livros Apócrifos, chamando-os “Deuterocanônicos”, ou seja, do Segundo Cânon.

Por fim, sabemos que o eminente teólogo protestante Dr. RC Sproul os denomina “uma coleção falível de livros infalíveis”. Atualmente, os Luteranos não têm um Cânon estabelecido das Escrituras. São livres para considerar Hebreus, Tiago, 2 Pedro e São Judas (Epístolas) como não canônicos, e estão, também, livres para aceitar alguns livros Deuterocanônicos do Antigo Testamento como canônicos. Lutero originalmente chamou o livro de Tiago uma “epístola de palha” e não a aceitou como canônica. Quando os Reformadores Presbiterianos surgiram com sua lista canônica, usaram dois critérios: autoria apostólica e testemunho interior do Espírito.

Desde que bons cristãos através dos tempos (Jerônimo e Agostinho, justamente esses dois) discordaram sobre quais livros eram inspirados, “o testemunho interior” de canonicidade não parece ser uma boa medida para determinar a canonicidade. Para a Cristandade histórica, o ensinamento da Igreja, que é “a coluna e o fundamento da Verdade”, é considerado como a autoridade para determinar quais dos escritos primitivos fazem parte do Cânon das Escrituras.

A menos que você tenha uma fonte infalível para determinar quais livros compõem a Bíblia, que autoridade ela pode ter?

Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.

Questionando os Protestantes – I

De fato, Paulo escreveu o que é a Igreja: “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (1Tim 3,15).

Os cristãos de nossos dias supõem erroneamente que os primitivos cristãos viviam tempos tranqüilos e liam seu Novo Testamento exatamente como os bons e atuais protestantes fazem. O fato é que os livros do Novo Testamento ainda não tinham sido escritos pelo menos até duas décadas após a formação da Igreja, cerca do ano 30. Os livros finais do Novo Testamento não foram escritos senão perto do fim do século I, de conformidade com muitos estudiosos. Já que os cristãos primitivos não tinham o Novo Testamento, a Igreja primitiva era doutrinada pelos Apóstolos e por aqueles que tinham recebido a autoridade dos Apóstolos.

“Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações” (At 2,42).

Na noite em que foi traído, Jesus prometeu à Igreja e aos apóstolos que os ensinaria toda a verdade:

“Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, …” (Jo 16,13).

No Protestantismo moderno mais de 20.000 denominações ensinando diferentes “verdades”. A natureza contraditória dessas “verdades” nos dirá que nenhuma dessas “verdades” pode ser considerada verdadeira. Ainda mais quando São Paulo nos diz claramente: “…porquanto Deus não é Deus de confusão, mas de paz” (1Cor 14,33).

Desde que Jesus disse que guiaria a Igreja na Verdade, se acreditarmos que Jesus estava falando a verdade, então temos de crer que há no mínimo uma Igreja que se congregou desde Pentecostes e que ensinou a Verdade. Essa Igreja existia, uma vez que Jesus falou: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” (Mat 16,18).

Nenhuma igreja protestante tem o direito de reclamar que sua existência foi anterior ao século XVI. Os dois únicos grupos da Cristandade que podem traçar uma sucessão apostólica, através dos bispos, dos apóstolos até o presente, são as Igrejas Ortodoxas Orientais e a Igreja Católica Romana. A Igreja de Roma foi fundada pelo apóstolo Paulo e recebeu o apostolado final do Apóstolo Pedro. A Igreja Católica Romana reivindica ser aquela igreja que é “a coluna e fundamento da Verdade”. Um investigador da Verdade poderia no mínimo considerar se o ensinamento da Igreja Católica sobre o batismo, a Ceia do Senhor e o arrependimento, se estas simples matérias são bíblicas.

Onde você aprendeu que apenas a Bíblia era a coluna e o fundamento da Verdade? Sua igreja tem apenas 150 anos? Você pode traçar uma linha ligando sua igreja até aos apóstolos?

Fonte: Site “Glory to Jesus Christ!”. Tradução: José Fernandes Vidal.

Horóscopo dos cristãos

Achei interessantíssimo este treco do Tractatus de São Zenão, bispo de Verona e mártir do 4º século.

Ele apresenta aos neófitos o horóscopo que devem observar após terem renascido pelo batismo.

“Portanto, irmãos, eis o vosso horóscopo.

O primeiro a vos acolher não é Áries, mas o Cordeiro que não rejeita todo aquele que n’Ele crê. Ele revestiu a vossa nudez com o alvo candor de sua lã, com grande bondade derramou o seu leite bendito em nossos lábios que se abriam lamuriosos. Semelhantemente Ele, não como um Touro de pescoço soberbo, de cara agressiva, de chifres ameaçadores, mas como Vitelo ótimo, doce, carinhoso e manso, vos exorta a jamais buscar proteção em alguma atividade, mas a recolher – submetendo-vos sem malícia a sua canga e fecundando, submetendo-a a vós, a terra da vossa carne – nos celestes celeiros a rica safra das sementes divinas.

E mediante os Gêmeos que seguem, isto é, mediante os dois Testamentos que vos anunciam a salvação, vos exorta a evitar sobretudo a idolatria, a impureza e a avareza, que é Câncer incurável.

Mas o nosso Leão, como ensina o Gênesis, é o leãozinho cujos santos sacramentos celebramos, o qual, reclinando-se, adormeceu para vencer a morte e ressurgiu para conferir-se a imortalidade como dom de sua feliz Ressurreição.

Segue-lhe na ordem Virgem, prenunciando Libra, para nos fazer conhecer por meio do Filho de Deus, encarnado e nascido da Virgem, que a equidade e a justiça foram trazidos à terra. Quem as observar constantemente e as administrar fielmente pisará, com pés incólumes, não direi o Escorpião, mas, como afirma o Senhor no Evangelho, todas as demais serpentes.

Mas não deverá temer nem mesmo o próprio diabo, que é ferocíssimo Sagitário, armado de flechas incandescentes, constante causa de terror para os corações de todo o gênero humano. Porque assim diz o apóstolo Paulo: Revesti-vos da armadura de Deus para poder resistir às insídias do diabo abraçando o escudo da fé, por meio do qual podeis repelir todos os dardos incandescentes do maligno. De fato, ele por vezes lança contra os infelizes o Capricórnio, de aspecto deformado, o qual, atacando com seu chifre, sopra de seus lábios pálidos a espuma fervente de suas veias, com apavorante destruição e terríveis efeitos, sobre todos os membros de quem lhe é prisioneiro. Torna alguns loucos, outros furiosos, outros homicidas, outros sacrílegos, outros cegos pela avareza. Seria longo descer aos particulares: ele possui diferentes e inúmeras artes para causar danos, mas todas elas, escorrendo com suas águas salutares, o nosso Aquário como de costume tornou vãs, sem grande dificuldade.

Seguem-no necessariamente em uma única constelação os dois Peixes, isto é, os dois povos, Judeus e Gentios, que recebem a vida da água do batismo, marcados com um único sinal a fim de serem o único povo de Cristo.”

(Zenão de Verona, Trattati, a cura di G. Banterle e R. Ravazzolo, Città Nuova – Società per la conservazione della Basilica di Aquileia, Roma 2008, pp. 151-153.)

Fonte: Messa in latino

Tradução: OBLATVS

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