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A cultura pornográfica e a banalização da sexualidade

Nunca foi tão fácil macular o próprio corpo, templo do Espírito Santo, como nestes tempos, com o advento da pornografia virtual

Como uma droga, o pecado da pornografia destrói e aprisiona o ser humano.

Uma das maiores dificuldades para os jovens que desejam viver a castidade hoje são as inúmeras ocasiões de pecado que lhes são apresentadas quotidianamente, em altas doses. Roupas decotadas e ofensivas à modéstia, imagens sensuais em anúncios de outdoors, palavras indecorosas em livros “da moda”, programas televisivos indecentes: em praticamente todos os ambientes pelos quais se passa, há alguma insinuação perversa – o “dedo” do demônio convidando as pessoas ao pecado da impureza.

Nunca foi tão fácil macular o próprio corpo, templo do Espírito Santo, como nestes tempos, com o advento da pornografia virtual. Se é verdade que há muitos cristãos utilizando a Internet para buscar entretenimento sadio, conhecimento e, muitas vezes, aumentar a sua fé em Jesus Cristo e na Sua Igreja, outras porções de pessoas têm se aproveitado das comodidades do mundo virtual para saciarem seu anseio de felicidade nos lugares errados.

O Catecismo da Igreja Católica, ao falar da pornografia, lembra que ela “ofende a castidade, porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos um ao outro” (§ 2354). A colaboração com a produção deste material, em qualquer nível (seja no da atuação, comercialização ou consumo), é pecado grave.

É bem verdade que a cultura relaxada em que vivemos tem contribuído para enfraquecer nas pessoas aqueles valores e noções importantes, constantemente pregados pela Igreja, que tanto bem fazem à humanidade, dando equilíbrio e estabilidade à civilização. Porém, negar a realidade não vai fazer com que ela deixe de ser. O veneno pode se esconder em belos frascos, mas nem por isso deixa de ser veneno. Nem por isso deixa de ser mortal. O ser humano possui uma dignidade intrínseca e o homem e a mulher foram criados para viver a sexualidade no dom divino do Matrimônio: nenhuma realidade terrena, por mais forte e hostil que seja, poderá apagar esta verdade.

De fato, sequer é preciso ser católico para detectar a maldade inerente à pornografia. Para reconhecê-la, basta – como recordou em várias ocasiões o Papa Bento XVI – identificar a existência de uma moralidade objetiva inscrita no coração dos homens – a “lei moral natural”.

Para as mentes corretamente formadas, esta lei moral se manifesta através da famosa “voz da consciência”. Àqueles que, como o filho mais novo da parábola evangélica, têm se chafurdado na lavagem dos porcos: lancem um olhar sincero para o próprio coração. No começo, a malícia da pornografia parece evidente, mas a exposição contínua a doses cada vez mais pesadas do material vai estrangulando a consciência que indica o erro e diminuindo a resistência ao pecado… Pouco a pouco, vai-se criando um mau hábito, do qual, agora, muitas pessoas se veem em tremendas dificuldades para sair.

É assim porque a pornografia causa dependência. O dr. Valerie Voon, neurocientista da Universidade de Cambridge, realizou um estudo com pessoas que viam material pornográfico de modo compulsivo. A conclusão foi um “claro paralelismo com as pessoas viciadas em substâncias”, como heroína ou álcool. Isto sem falar das inúmeras perversões sexuais presentes na pornografia, que, se não eliminam por completo as noções de limites e moderação, alçam à categoria da normalidade verdadeiras aberrações, só defendidas hoje pelos completamente afetados promotores da “ideologia de gênero”.

Por isso, o Catecismo da Igreja Católica não só recorda que a pornografia é um pecado, mas também que “as autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de material pornográfico”. Não é possível que o Estado persiga o bem comum se permite aos seus cidadãos que se machuquem de modo tão sério, gerando consequências que não se limitam à esfera espiritual, mas prejudicam as pessoas no convívio familiar, em seu trabalho, nas suas relações com as demais pessoas e em outros tantos ambientes.

Se para reconhecer esta situação sequer é preciso crer, para livrar-se dela não se pode dizer o mesmo. É na busca sincera do perdão de Deus que se encontra o caminho para aquele que “peca contra o seu próprio corpo” (1 Cor 6, 18). É aterrador constatar como o hedonismo tem se tornado “cultura” e como a sua influência nociva é forte e crescente. Para enfrentá-lo, o Senhor pede-nos coragem. “Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33).

Por Equipe Christo Nihil PraeponereInformações: Religión en Libertad

Cardeal Ravasi: Jesus expressou a fé usando praticamente a metade de um “tweet”

Cardeal Gianfranco Ravasi ROMA, 13 Nov. 12 / 05:22 pm (ACI).- Na sexta-feira, 9 de novembro, o Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, exortou a difundir a mensagem da fé como Jesus, de maneira concisa e eloqüente pois Cristo “usava para expressar a fé, somente 78 caracteres gregos, quase a metade do que ocupa hoje em dia uma mensagem no Twitter”.

“É necessário propagar o anúncio com a mesma essencialidade que Cristo, quem em sua primeira intervenção pública, recorreu a uma espécie de ‘tweet’ essencial: ‘Cumpriu-se o tempo, o Reino de Deus está próximo. Converte-vos e crede no Evangelho’. Uma frase que em grego tem um total de oito palavras, e que sem artigos e conjugações levaria a um total de 15 termos com 78 caracteres”, expressou.

O Cardeal referiu estas palavras ao receber o Doutorado “Honoris Causa” em Teologia por seu compromisso pastoral orientado à comunicação da fé, das mãos do Reitor da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, Dom Enrico Dal Covolo.

O Cardeal Ravasi ofereceu uma exposição chamada “Educação e comunicação. Como crescer na fé na Universidade”.

Na conferência analisou a educação a partir do ponto de vista da comunicação e do conteúdo. O prelado considerou ainda que a comunicação deve ser um ambiente, e recordou que graças a ela, a mensagem de Jesus Cristo chegou até os nossos dias depois de dois mil anos.

O Cardeal Ravasi, que costuma escrever pequenas frases da Bíblia em seu perfil da rede de microblogging Twitter, afirmou que a propagação da fé deve ser eloqüente, clara e concisa, sem “abandonar nunca o aprofundamento”.

Além disso, o Cardeal fez um elogio especial ao conceito de “silêncio”, e recordou que a Bíblia nos chama ao silêncio e à meditação para perceber a chamada da fé, mediante as palavras “Shemá Israel”, “Escuta Israel”.

A Nova Estratégia Mundial do Aborto

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Versão áudio:

Padre Paulo Ricardo apresentou, no dia 28 de agosto, em primeira mão, o documento intitulado “A Nova Estratégia Mundial do Aborto”.

Este documento informa, de forma sistemática, todos as ações dos governos da América Latina, combinados com as grandes fundações internacionais para implantar a Cultura da Morte. Nesta aula, Padre Paulo apresenta o documento e fala sobre estas ações. O documento está disponível no site para estudo e divulgação.

Ajude-nos a divulgar esta aula. Convide seus amigos, utilize suas redes sociais. Precisamos nos mobilizar para impedir que essa catástrofe se abata sobre o nosso continente.

Clique aqui para baixar o documento “A nova estratégia mundial do aborto”.
Documento de autoria da Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul-1 da CNBB

Cristo é a referência insubstituível da caridade

Arcebispo convida a promover a cultura cristã

BELO HORIZONTE, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- “Na polissemia das culturas que confeccionam o rico mapa da humanidade na sua história, não se podem desconsiderar o patrimônio e a força de referência da Cultura Cristã”, afirma o arcebispo de Belo Horizonte (Brasil), Dom Walmor Oliveira de Azevedo.

Em artigo enviado a ZENIT nesta sexta-feira, o prelado afirma que, quem crê em Cristo, tem a tarefa de promover a Cultura Cristã.

O substrato da Cultura Cristã “é consistente e tem força de sustentação de projetos e entendimentos necessários para a construção da paz e a conquista da justiça”.

Essa riqueza – segundo o arcebispo –, “não pode ser relativizada ou travestida por práticas religiosas que reduzem a nobreza e largueza do ideal cristão a interesses que, mesquinhamente, estão no âmago do proselitismo, da prosperidade ou da pretensiosa e falsa manipulação miraculosa da ação e da presença de Deus”.

“A cultura cristã tem uma fonte inesgotável na rica dinâmica da fé que o Cristianismo configura”, explica.

Dom Walmor cita como exemplo “a ajuda clarividente que o Cristianismo oferece quando se trata da distinção entre religião e política e o princípio da liberdade religiosa”.

“É inquestionável o grande relevo, no plano histórico e cultural, desse entendimento. Outros discernimentos geram e alimentam fundamentalismos e totalitarismos perniciosos para a liberdade humana e a indispensável consideração da autonomia das realidades terrestres”, afirma.

“A cultura cristã recebe riquezas fantásticas da dinâmica da fé radicada nos Evangelhos, proporcionando uma visão de equilíbrio indispensável para o presente e futuro da história da humanidade. A fé cristã cultiva e conserva, por sentido de fidelidade, o inestimável patrimônio, em entendimento e prática, da transcendência da pessoa humana.”

O arcebispo enfatiza que a dinâmica da fé cristã “guarda perenemente uma fonte de sustento que a humanidade precisa para encontrar respostas e saídas para questões cruciais vividas nesse momento”.

Dom Walmor recorda que a “preocupação justa com os mecanismos de sustentabilidade da vida em nosso planeta guarda a questão candente e instigante sobre o sentido e o fim da aventura humana, incluindo a sua necessidade de paz e de justiça”.

“Quem, além de Deus, pode oferecer uma resposta plenamente adequada às interrogações humanas mais radicais? Esta resposta, que só Deus pode dar, se revela e se dá no seu Filho, Jesus Cristo, feito homem, o Redentor da humanidade, por sua morte e ressurreição vitoriosa”, afirma.

Cristo “é a fonte inesgotável e referência insubstituível da caridade que pode transformar completamente o homem, fomentando a prática da justiça e fecundando as inadiáveis transformações sociais e políticas”.

Quem crê em Cristo – prossegue Dom Walmor – “tem a tarefa de analisar bem o mapa demográfico, a política e as culturas, empenhando-se na promoção da Cultura Cristã”.

Patriarcado de Moscou publica livro do Papa pela primeira vez

“Europa, pátria espiritual” será apresentado em Roma

ROMA, quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- O patriarcado de Moscou publicou um livro com textos do Papa. “Europa, pátria espiritual” é um volume em edição bilíngue (italiano e russo) que recolhe os discursos que Joseph Ratzinger dedicou à Europa ao longo de 10 anos.

A autorizada introdução à obra é do presidente do Departamento para as Relações Eclesiásticas Externas do patriarcado de Moscou, Dom Hilarion de Volokolamsk, e a iniciativa editorial é do próprio departamento, em colaboração com a associação internacional “Sofia: Ideia Russa, Ideia da Europa de Roma”.

“Este livro é um acontecimento de alcance histórico sem precedentes na história milenar de católicos e russo-ortodoxos”, explica o curador da edição, Pierluca Azzaro, presidente adjunto da associação internacional “Sofia” e professor de História do Pensamento Político na Universidade Católica de Milão.

“Mas antes e sobretudo – acrescenta – é um grande testemunho de amor a Cristo e entre cristãos. Deste amor brota, deve brotar, a cultura europeia em todas as suas expressões multiformes: uma cultura viva, imbuída de uma energia moral autenticamente criativa, toda encaminhada à construção de um futuro bom para todos.”

“A Europa, como nos dizem o Papa e o arcebispo Hilarion na bela introdução, é um continente cultural que, com suas duas asas – a Igreja do Oriente e do Ocidente –, eleva-se sobre a estreita dualidade Rússia-Ocidente da Europa: A Europa se apresenta assim, aos nossos olhos, como a comum ‘pátria espiritual’, segundo a bela expressão usada pelo Papa em sua última viagem à República Tcheca”, acrescenta.

Por isso, sublinha, “somente se redescobrirmos e reafirmarmos juntos esta dimensão vital da Europa, será possível conjurar o declive”.

O hieromonge Filipp (Ryabyh), presidente adjunto do Departamento para as Relações Eclesiásticas Externas do patriarcado de Moscou e porta-voz deste último, afirma: “Este livro que recolhe os discursos de Sua Santidade Bento XVI sobre o destino da Europa é o testemunho da absoluta identidade de visões e de posições entre a Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica com relação aos modernos processos sociais, e ao mesmo tempo a prova da enorme possibilidade de cooperação católico-ortodoxa”.

A apresentação do livro do Papa acontece dentro da sessão italiana do fórum Ítalo-Russo de Diálogo das Sociedades Civis, que se reúne em Roma e em Moscou, em coincidência com as cúpulas bilaterais dos chefes de Estado e de governo da Itália e da Rússia; portanto, em coincidência também com a visita oficial do presidente da Federação Russa, Dmitri Medvedev, no dia 3 de dezembro.

Na mesa redonda, intervirá, por parte da Igreja Católica, o professor Milan Zust, do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos; da Igreja Ortodoxa Russa, Sergej Svonarev, do Departamento de Relações Eclesiásticas Externas do patriarcado de Moscou.

Do mundo da cultura russa, participará o reitor da Universidade de Relações Internacionais de Moscou, professor Anatoly V. Torkunov; do mundo da cultura italiano, o reitor da Universidade do Sagrado Coração, professor Lorenzo Ornaghi.

Do governo italiano, está anunciada a presença do ministro de Bens Culturais, Sandro Bondi, e do governo russo, Mikhail E. Shvydkoi, conselheiro do presidente para a cooperação cultural internacional.

A mesa redonda será presidida pelo curador da edição, Pierluca Azzaro, membro permanente do Fórum de Diálogo.

Cultura católica deve influenciar indústrias de formação cultural

Fala o Prof. Jeffrey J. Langan na Santa Croce

ROMA, segunda-feira, 2 de março de 2009 (ZENIT.org).- «É necessário uma cultura católica que possa influenciar de alguma forma o processo de financiamento, produção e distribuição das notícias, informações, arte, espetáculos e esportes, com o fim de reordenar todos estes setores com a retidão da ordem moral», afirmou o professor Jeffrey J. Langan (Holy Cross College of the University of Notre Dame) ao intervir na sexta-feira passada no Congresso «A fé e a razão na Universidade Pontifícia da Santa Cruz (Roma).

O especialista, que ministrou uma conferência com o tema «A fé em uma cultura de livre mercado», partiu da consciência de que hoje está em curso «um verdadeiro e autêntico conflito cultural reduzido a elementos essenciais de identidade» e que «não parece haver nenhuma dúvida de que, entre todos, um grupo em particular se encontra hoje exercendo o poder de forma dominante».

Referindo-se depois às maiores indústrias de formação cultural, Langan revelou que «estes setores vitais parecem ser controlados, pelo menos no mundo ocidental, por interesses alheios ao catolicismo», ainda que os que participam deles sejam católicos, os quais contudo «devem enfrentar o perigo de ver a informação distorcida pelas perspectivas de outros, além das que lhes são impostas pela necessidade de comprometer, adotar e fazer própria uma visão cultural antitética à ordem moral».

Dirigindo-se depois à internet, o professor da Holy Cross College constatou que se dão «os mesmos problemas».

Ainda que a «quase totalidade de organismos e grupos de informação, emissoras de televisão, promotores esportivos, diretores, empresários de alto nível e políticos vejam a internet como forma de comunicação nova e promissora para o desenvolvimento e a promoção da cultura», contudo, «em ausência de sanções dirigidas a fazer valer um conjunto de normas morais, também a internet acabará caindo sob o domínio dos plutocratas e das oligarquias».

Isso acontece porque «a liberdade precisa de certo grau de proteção, do contrário se encontrará sempre à mercê das paixões dominantes».

A resposta a estas problemáticas se encontraria «na reconstrução das bases filosóficas do sistema educativo», através das quais «as famílias ou as diversas associações existentes na sociedade» poderão «valer-se dos critérios-guia morais na hora de avaliar o próprio ambiente cultural».

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