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Não à manipulação da Santa Missa!

Padre Pio celebrando a Santa Missa

Por Cleiton Robsonn.

Lendo alguns textos de Frei Ângelo Bernardo tive a feliz constatação de que não estou sozinho na busca pela preservação do sagrado, das coisas do Senhor. Em uma forma de desabafo, com a autorização expressa do dito Frei, publico parte dos seus textos, em que ele revela a sua indignação pela banalização do Culto Divino, ou como ele mesmo diz, pela “missa que não foi ‘católica’”, isto é, infinitos acréscimos, invenções, cantos, modas, contos e etc.

Frei Ângelo Bernardo revelou-se no último ano qual outro Santo Antônio, como um “martelo dos hereges”. Seu artigo mais famoso e publicado em diversos sites, é o “Não, não és franciscano”: uma refutação à entrevista que Leonardo Boff deu à revista IstoÉ em Maio de 2010. No momento, ele está preparando a segunda parte – e última – em que abordará temas como “missas-show”, Padres famosos, pedofilia, dentre outros temas polêmicos.

Exímio conhecedor dos documentos do Magistério da Igreja, como um franciscano que é, não deixa de, a exemplo de São Francisco de Assis, querer o melhor para O Senhor e nada para si. Por este motivo, tem preparado muitos artigos que visam alertar o povo de Deus quanto aos “lobos” que o assombra. É Irmão religioso, portanto, não é sacerdote e, por isso mesmo, obviamente, não celebra o Santo Sacrifício da Missa.

Segundo ele, prefere ficar no anonimato, para que seja preservada a sua “liberdade de expressão”, assim como o seu colega que anda em sua mesma linha, Frei Clemente Rojão. O texto que segue está sem as suas costumeiras citações documentais; até porque, para saber mais profundamente das coisas que ele fala, aqui mesmo no Salvem existem postagens que tratam dos termos aos quais ele se refere.

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“Estou cansado de ter que procurar uma Santa Missa, com dignidade e sem modas, como uma agulha no palheiro. Parece até uma sina: onde chego, logo na porta principal da Igreja já está o cartaz com o convite para a “Missa de Cura e Libertação”, com Padre Fulano de Tal… ou pior ainda, quando olho para o outro lado do mural, está agendada a “Missa Sertaneja”; no grupo de oração da semana que vem, “Missa Carismática”… (ah, se Padre Pio ainda vivesse para ouvir o que fizeram com os ‘grupos de oração’…). Por outro lado, quando encontro algumas pessoas que costumam assistir a Santa Missa em sua forma extraordinária ou, vulgarmente chamada de “Tridentina”, chamam-na de “Missa de Sempre”. É que não tenho a pele branca para ver quão vermelho de irritação eu fico quando ouço certos “jargões”.

“Missa de Cura e Libertação”, “Missa Sertaneja”, “Missa Carismática”, “Missa de Sempre”… a que ponto chegamos! Manipular o único e eterno memorial do Sacrifício do Calvário… quanto desgosto sinto! Acredito que seja o mesmo que muitos, quando têm que aturar padres (e alguns até ‘muito bem preparados’, academicamente), falando abobrinhas sentimentais…

Foi-se o tempo em que o início da Santa Missa era feito pelo Padre e não pelos cantores; foi-se o tempo em que o ato penitencial levava a uma contrição autêntica; foi-se o tempo em que o glória era um louvor ao Pai e ao Cordeiro e não um “hino trinitário”; foi-se o tempo em que o salmo era responsorial e não de “meditação”; foi-se o tempo em que a homilia era o momento de catequese; foi-se o tempo em que o canto do Sanctus proclamava, já antecipadamente, a vinda escatológica Do que vem em nome do Senhor; foi-se o tempo em que, após a consagração, era o momento de olhar o Senhor e adorá-lo e não cantar ou bater palmas, e que apenas ‘quem falava eram os sinos’; foi-se o tempo em que a comunhão era de joelhos e na boca; foi-se o tempo em que se guardava silêncio, mesmo que breve, após a comunhão… enfim, foi-se o tempo de tantas coisas… e estas “tantas coisas” geraram Santos, verdadeiros homens de fé e uma fé madura, não infantilizada, à estatura de NSJC.

É certo que a Palavra de Deus é viva e eficaz e que nos toca ao coração. Mas não se trata de banalizar ou denigrir o seu valor. Ela é cortante e penetra o íntimo das nossas almas. A grande questão é o desvio de foco. Se hoje temos concepções de “Missas” como essas, é devido ao subjetivismo de tantos padres, ou seja, eles desviam o foco de NSJC e levam-no para si. Também é certo que o sacerdote age in persona Christi, mas ele deve se re-cordar (= trazer ao coração) sempre o exemplo do Senhor Jesus Cristo que, “embora sendo de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens… Por isso, Deus o exaltou soberanamente…” (Fl 2,6-7.9).

Mas, o que realmente me deixa consternado é a manipulação da Santa Missa para os gostos pessoais e intimistas de cada padre… E nem adianta dizer que é o povo quem quer assim. Errado! Todo sacerdote (ou presbítero, como queiram chamar), recebeu uma formação específica da Santa Igreja Católica Apostólica e Romana. Ora, se assim o é, então, deve obedecer, como prometeram no dia da sua ordenação a tudo o que está escrito e não transgredir ou inventar ou, pior ainda, modificar, sem poder algum para tal coisa. O povo recebe o que o padre dá.

Penso que o dever primeiro de cada sacerdote é a salvação e cura das almas, a começar da sua própria. E rezo para que cada qual tenha consciência do que faz e que temam o juízo. De fato, constato que muitos já não têm mesmo medo da condenação eterna e se afugentam na historinha: ah, o céu ou inferno é aqui e agora… Que Deus lhos perdoe por tanta insanidade e falta de fé. Esta sim é a grande “crise” pela qual muitos deveriam passar. Mas apenas o fazem no sentido mais fraco do termo, que seja, modificação e não no sentido real da palavra, de ‘purificação’. Sim, é necessária uma grande purificação dos pensamentos, palavras, atos e até de omissões!

Acredito que muitos dos que lêem o que escrevo fazem apenas com o intuito de criticar ao final das leituras; mas se pararem para “pensar”, isto é, avaliar onde está o ‘peso’ real das coisas, hão de concordar que os erros não estão em quem lhos constatam; antes, estão nos que são os sujeitos das situações, no caso, dos Padres em relação às concepções da Santa Missa.

Concluindo esta breve conversa, dirijo-me aos “Ministros do Divino Altar”. Se tiverem consciência de que cada um é realmente “um outro Cristo nesta terra”, começarão a executar os seus ofícios com um gostinho de céu, como uma antecipação já aqui e agora do Reino que pregamos e anunciamos. Espero que ao ensinarem as ovelhas confiadas a cada um, quando falarem em “Missa de Cura e Libertação”, “Missa Sertaneja”, “Missa Carismática”, “Missa de Sempre”, façam com a consciência de que em cada denominação errônea dessas, ainda assim, não desviem o foco: NSJC!”

O Papa na Missa inaugural de seu pontificado: O verdadeiro poder é o serviço

Papa Francisco

VATICANO, 19 Mar. 13 / 03:27 pm (ACI/EWTN Noticias).- Em sua homilia pela Missa de inauguração de seu pontificado, celebrada na manhã de hoje na Praça de São Pedro ante centenas de milhares de fiéis, o Papa Francisco assegurou que “o verdadeiro poder é o serviço”.

Ante os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Santo Padre assinalou que “é certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas”.

“Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz”.

O Papa, disse o Santo Padre, “deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afeto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos”.

Os mais pequeninos e débeis, indicou, são os que “Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão. Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger”.

Refletindo sobre a Solenidade de São José, que a Igreja celebra hoje, o Papa Francisco recordou ao Bispo Emérito de Roma Bento XVI, assinalando que “é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão”.

O Papa refletiu sobre o Evangelho de Mateus, no qual se relata que “José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa”.

“Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser?custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja”.

O Santo Padre assinalou que José exerce esta custódia “com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender”.

José, indicou o Papa, “desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento”.

“Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projeto d’Ele que ao seu”.

O Santo Padre sublinhou que José é guardião “porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas”.

“Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!”.

Fundamentalmente, assinalou o Papa, “tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!”.

“Quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem “Herodes” que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher”.

O Santo Padre pediu “a todos os que ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos “guardiões” da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente”.

“Não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo!”.

Mas, para guardar, advertiu, “devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida;”.

“Guardar quer dizer então vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura”, assegurou.

O Santo Padre indicou que “nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!”.

O Papa pediu aos fiéis “guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos”.

“Eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!”.

Ao concluir sua homilia, Francisco implorou “a intercessão da Virgem Maria, de São José, dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e a todos vós, digo: rezai por mim. Amém”.

O Papa terá conta pessoal de Twitter

Vaticano, 10 Nov. 12 / 02:40 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Bento XVI terá uma conta pessoal de Twitter, provavelmente a partir do final deste ano, informou ao grupo ACI o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi.

Em declarações à ACI no dia 9 de novembro, o Padre Lombardi assinalou que “estivemos falando há pouco tempo de ter (uma conta de) Twitter em representação do Papa”. “O projeto segue sendo estudado e toda a informação relevante, incluindo sua gestão, ainda não se sabe agora”, acrescentou.

O sacerdote indicou ademais que é possível que a referida conta de Twitter seja aberta “no final do ano, mas sempre recomendo esperar o anúncio oficial antes de dar indicações sobre o momento preciso”.

Embora na conta o Papa não escreverá pessoalmente as mensagens, estas contarão com sua aprovação.

Os tweets estarão em cinco ou seis idiomas. Acredita-se ainda que algumas das mensagens estarão escritas em latim, o idioma oficial da Igreja Católica.

Este anúncio foi feito poucos dias da conclusão do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização realizado em Roma, no qual o padres sinodais falaram também a respeito da importância das redes sociais e os meios, lugares virtuais “onde com freqüência se forma consciências, onde as pessoas passam seu tempo e vivem suas vidas. É uma nova oportunidade para tocar o coração humano”.

O Santo Padre já usou Twitter antes, quando inaugurou o novo site de notícias do Vaticano. Naquela oportunidade escreveu: “Queridos amigos, acabo de lançar news.va. Louvado seja Jesus Cristo! Com minha oração e bênção, Benedictus XVI”.

Sobre a conta do Papa, um funcionário do Vaticano disse ao site Newsmax que “os tweets serão pouco freqüentes e seu conteúdo provavelmente não será muito diferente dos textos do Papa e em muitas ocasiões estarão dirigidos às coisas que ele (Bento XVI) fala”.

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