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PORTA PEGA GORDO NO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA, EM PORTUGAL. A porta pega-gordo do Mosteiro de Alcobaça. Uma vez por mês, os monges tinham de atravessar a porta com largura de 32 cm. Caso não conseguissem,…Mais
PORTA PEGA GORDO NO MOSTEIRO DE ALCOBAÇA, EM PORTUGAL.

A porta pega-gordo do Mosteiro de Alcobaça.

Uma vez por mês, os monges tinham de atravessar a porta com largura de 32 cm. Caso não conseguissem, eram submetidos à dieta do pão e água

em Portugal, eram submetidos na Idade Média a um tratamento infalível contra a obesidade. Até hoje não foi superado por nenhuma dieta. Os monges que comiam no refeitório eram obrigados a buscar a própria comida na cozinha ao lado. Ninguém podia servi-los. O problema é que precisavam atravessar uma porta. E daí? É que a porta media 2 metros de altura e apenas 32 centímetros de largura. Quem não conseguisse ultrapassá-la ficava sem comer e, obviamente, emagrecia velozmente. Os superiores dos monges recorreram à porta pega-gordo porque a gula é um dos sete pecados capitais e a obesidade os tornava menos aptos aos trabalhos braçais. Os religiosos pertenciam à extinta Ordem de Cister, cujos seguidores trabalhavam como agricultores e produziam tudo que consumiam.

No refeitório, os monges sentavam-se com os rostos virados para a parede e comiam em silêncio. O abade ficava de costas para a parede, observando os subalternos. Alguns metros a frente, havia uma porta de 2 metros de altura e 32 centímetros de largura. Serviria para controlar o peso do monges. Uma vez por mês, eles deviam atravessá-la, o que era possível apenas se o fizessem de lado. Caso não conseguissem, o abade os submetia a dieta de pão e água.