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Adriana Pereira
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Vencendo a indiferença. O Arcebispo norte-americano Fulton Sheen, falecido em 1979, precursor do uso da mídia, ficou conhecido, entre outras atividades pastorais, por seu programa evangelizador na …Mais
Vencendo a indiferença.

O Arcebispo norte-americano Fulton Sheen, falecido em 1979, precursor do uso da mídia, ficou conhecido, entre outras atividades pastorais, por seu programa evangelizador na televisão no mundo pós-II Guerra.
As suas apresentações na tevê - num formato muito avançado para a época - eram gravadas em um teatro em Nova York, com significativa presença de fiéis, o seu programa Life is Worth Living (Vale a pena viver) foi ao ar de 1951 a 1968. Esse eminente teólogo evangelizador com sua linguagem simples objetiva, atraia semanalmente cerca de 30 milhões de pessoas. Fulton Sheen não só anunciava, mas também denunciava os poderosos e o regime comunista ateu.
Em 1930 Ele já usava o rádio, em um programa semanal, e a revista Time, se referiu a ele, em 1946, como "o Monsenhor com a voz de ouro" e confirmava que o seu programa de rádio recebia entre 3.000 a 6.000 cartas semanais dos ouvintes.
Ele está a caminho de se tornar o primeiro santo nascido na América do Norte. O Vaticano reconheceu oficialmente o Arcebispo Sheen por suas "virtudes heroicas" e concedeu-lhe o título de "venerável".
Em 2 de outubro de 1979, dois meses antes da morte de Sheen, o Papa João Paulo II visitou a Catedral de St. Patrick, em Nova York e o abraçou, dizendo: "Você escreveu e falou com amor e propriedade sobre o Senhor Jesus Cristo. Você é um filho leal da Igreja”.
Uma comissão vai agora determinar se o Arcebispo Sheen, desde a sua morte, já intercedeu em favor de alguém vivo para acontecer um milagre, requisito para o próximo passo no caminho para a sua canonização.